Gratidão

Bem-vindos a minha casa, coração, alma e essência.
Agora que os partilho eles são também um bocadinho vossos.
Grata ao Universo por tudo! Pois foram todas as experiências que vivi que me trouxeram aqui!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mãe

Gato perfeito
de sol banhado,
pêlo sedoso no virar
da anca sedutora
de mulher marcada.

Olhar perdido
na vastidão da alvorada
que surge calcada
pela matriz ondulada,
num constante desenrolar
que marca o bater do coração.

Azul profundo,
matizado de espuma perfumada,
reflexo na irís desse olhar
que ama o mundo suspenso
com o amor intenso de dar
um gesto calado repleto de ser!

Mãe de M grande,
com braços profundos
intensos e amorosos que
embalam o universo
de flores pequenas e frágeis,
que crescem soltas
na terra de paixão!

Caricias tangíveis,
de vento abraçadas
elevam essência!
Estima sublimada,
amor risonho
na cascata da vida
vivida com prazer!

GRATA POR TUDO!

Doí

Quebra de regra,
amor sagrado
que some nos dedos
desta mão sedenta

que entra no mar com sabor do viajar.
Carta marcada com selo
de arrumação,que monótona
se senta de costas para a elevação.

Companhia de sua amiga,
solidão que fala por esse coração
tão cansado de viver,
sangra a sofrer por querer
chegar onde não sabe!

Caminha na viagem que ensina,
nas lágrimas que doem;
abrindo caminho nos sulcos da vida,
que é professora exímia!

- Ama com o coração
salta e larga essa tua razão
que é ego que te prende
te ilude e te defende!

Frágil como uma borboleta
que saiu para o céu
respirando a luz que doí
mas que é doce para o seu coração!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Carta



Carta fechada,
na concha da mão.
- Abre o laço que contém
essa mensagem de Verão!

Acorda o calor dessa noite,
beleza amargurada na razão;
sentimento calado,murcho,
caído no chão!

Fruta podre que apodrece,
bem no centro do teu coração,
com passo marcado
no retrato do passado.

Passo retrógrado, escrito
com letras de carvão.
Aguarela escorrida
em quadro de areia.

Fechadura trancada
com mão dura e rugosa,
cadeado selado
com veneno velado.

- Rompe a fúria do carcereiro
olha para cima,
com olhos despertos!
corpo descontraído
na tarefa da ascensão!

- Solta a capa dessa solidão!
Esmagada sob a boca,
tão sedenta de outra!
Beijo de luz
Amor refeito nesta doce canção!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Fragilidade



Berço despido
de alma gentil,
carinho que cega
o colo de querer.

- Vem amor!Satisfaz o teu poder
com sentir de fogo
que arde no perecer
do ego destruído;
na carcaça do tentar ser
que saúda a alvorada deste amanhecer!

"-Esquisito que parece ser!"
- Mas é teu por direito,
conquistado com sofrer;
parto estreito e querido
de novos sentimentos há muito perdidos!

Bébé que chora, mudo sem saber,
mímica perfeita do teu ser
que, finalmente, grita:
"- Abram alas, acabei de nascer!"

Rei e senhor da fragilidade
conquistada a cada momento.
Exercício exímio de presente,
sem esforço. Amor lento
redentor e em flor,
como amendoeira carinhosa,
ao vento perece tão saborosa,
por ser ela apenas
aqui na imensidão do agora!

Universo


40 universos,
cima, baixo,
lado a lado
fora,dentro!

Num instante sou um,
a seguir sou tudo;
Luz intensa,
Ora condensada,
ora espalhada;
roda louca de energia!

Gratidão cravada
em cada célula de luz
que veio à terra nesta caminhada,
mas que do universo
não se separa.

Obrigada!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Agora

Corpo aceso,
de cansaço habitado
estendido no mar de morte
que pulsa na vida fugaz!

Força macabra emerge
no peito dormente,
calor pendente,
finda o ser eterno.
Viola a escolha mordaz
que se eleva no céu.

O amor interdito
que ao chão se verga,
como árvore em dia de verão;
frutos de dor,
amados na solidão.
Querer ser mais,
quando se treme
e se esvai a vida do coração.

Essência submersa,
confusa, treme na terra de ninguém,
deserto de amor,
controlo que me tem.

Prisão esmaga
a fragilidade de quem
se esconde do espelho,
agora refém do passado
que já foi e do futuro que não vem!

Presente no agora,
esse almejado segredo!
Tesouro cravado no cimo de mim,
aprender a ser porque sim
abrindo a porta do céu
que no aqui me sustém.

- Escancara o coração!
Que só pulsa do lado de lá,
confia e mergulha nesse lago
de aparente solidão, que canta
afinal a tua música em marcação.

O Ser dedilha o piano nesta canção,
hino à elevação
da Alma repleta de luz
que cega a escuridão!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Fluir


Ao longe se some
a voz impotente,
sem saber,
jaz dormente
no frio da lápide carente.
Amor fingido,
sentimento passado
como água de um rio
que passa por entre.

Mão que em vão se fecha
na esperança de agarrar!

- Abre-te já para o Amar!

Só aquele que sente
o peito ardente
de verdade consciente
já no ringue derrotado,
se vira para cima
apenas por si encimado
e flui apenas, no seu reino
dourado de passos seus;
aqueles em que não há errado!

Caminho Florado, forrado
por flores de carmim,
beleza que acaricia
o jardim com luz amena,
banha o corpo de sim.

Sono de aceitação,
cai sobre o varandim,
que se abre na imensidão
dos campos frutados,
a norte do teu coração!

- Vem minha querida!
Alma amiga e antiga,
- Olha para cima!
Espelho fiel,
imagem que transcende,
te carrega e eleva,
vira do avesso e releva
erros do passado;
que no presente se mudam.

Abre a carapaça
que só te reduz!
Imensidão de amor,
com o olhar seduz:
Alma iluminada
Vai, voa para a tua Luz!

sábado, 14 de março de 2009

Cruzada


O coração aperta
na ânsia de ter
atenção cravada na pele,
que não chega nem vem!
Ondas de rejeição
invadem o calor da ascenção
Quero, quero, quero!
é a música fúnebre no meu coração.
Morro, morro, morro
na raiva destilada em vão!
Aceita Amor, chora a alvorada!
Nova era amanhece no teu leito
de ideias, de outros sentimentos alimentada!
Novo ser se ergue vitorioso!
Para trás o que já foi, conhecido e sabido,
agora vereda desconhecida,
mudança anunciada
na tua carne marcada,
rainha com festa coroada!
Ama-te, abraça-te, aceita e muda!
Força na fragilidade encontrada,
Muda e vence a tua cruzada!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Quero Mais

Um minuto mais
Para estar por perto...
Sentir, sentir
Por dentro, por entre
por fora, de cor
O cheiro, o tacto
O amor, o ser inteiro!

Sem rede, sem aviso
Saltar para o infinito.
Lindo, Céu, Mar, Terra
Fogo, Ar;
Até sufocar de tanto amar
o Mundo, a mim, a Ti
o outro, aquele, o Ser.
Só por ser, por pertencer.
Existir na perfeição da
Imperfeição!
Nesta música do eterno,
na comunhão de almas,
na azáfama de subir e descer!
De crescer, de ser, de morrer e renascer,
sempre em direcção a ti!
Contigo, para ti, para mim;
numa dança antiga, que fluí
em cada poro, em cada respiração!
No aqui e agora – no êxtase de ser,de poder Viver, só porque sim!
Porque mereci!
Agradeço a dádiva só de existir
De poder sentir, chorar, rir
Amar, encantar, marcar!
Essência de mim
para mim, esse perfume
Que sabe a ti e cresce aqui,
na efemeridade dos dias
para a eternidade dos dias.
Para a eternidade de Sempre!
Odor inebriante, que fica
nesta cama de folhas novas,
que passo a passo se renovam
na esperança do teu olhar,
do toque, da fusão eterna,
do amor incondicional dentro de mim!
Afinal o que sou senão um pedacinho de ti?!

O mundo gira e some, sugado para o zero.
Mas o peito abre e sente
o que foi renegado sempre!
Vê a cor brilhante, ofuscante do dia e jaz agora
à minha frente – o que é?
Dor, resistência, medo.
Todos mortos nas lágrimas que brotam
sem parar.
Para acabar, basta chorar, chorar...
A torrente purificadora
dos monstros passados
que rapidamente desaparecem;
como pó que se desfaz na lenha da fogueira,
como passe de magia curadora
da ferida que no peito teima em ficar!

- Abre-te, Rende-te e tudo se desfaz
perante ti! E podes começar de novo
com essa força renovadora, que só tu tens
no peito, à espera de ser libertada.
Essa luz que parece pequenina de tanto ter sido maltratada!
Somente espera crescer contigo
Para te guiar e levar alto, alto
No firmamento do teu ser
No mais profundo de ti.
Aqui, sim, sabes que és!
Só tu uma criatura divina, linda,
salva por ti, sem ego, sem medo
sem apego; só Amor, só Luz
só tu, tu, tu! Liberto
em Luz, seduz, produz
Amor Incondicional
Sim, Quero mais!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Horas


Cheiro as horas,
que passam devagar
no tempo sedento de chegar.
Depressa cavalga o vento
nas ondas da memória.
A espuma na boca do desejo!
No corpo do mundo,
a montanha do tacto,
o céu sagrado,
o gosto do tão almejado pecado!
Orgasmo de cores no leito de amor,
prazer secreto de chegar e partir
e em ti deixar
o querer mais de mim.
Só um bocadinho de divino
que todos somos quando sonhamos!
Acreditamos ser
para sempre Gratos
por poder amar tudo com paixão:
o ser inteiro Aqui, agora,
o mundo de magia
que é sermos nós na hora de partir!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um Dia


Quem sabe um dia,
um dia será aquele
que eu e tu, sempre unidos
na paz da certeza de ser...
Apenas um mar de luz
com ondas de Amor que solta,
que liberta a parte incerta,
que sabes que és, mas não vês!
Que se esconde, que sobe e desce,
como um respirar moribundo,
que num segundo pára para
a eternidade no prolongar da inspiração,
esperando, esperando...
por um olhar, por um sentir que não vem!

A mão que procura, os dedos que dedilham
aquela verdade que sabe que é.
Só porque é, simplesmente assim:
Calma, meiga,

pronta à soleira da porta.
Porta que teima em não abrir,
porque não sabe, não sente,
de tão dormente que está.
Perra pelos séculos de dor e
sofrimento, empurrados para fora...
Para fora do coração, como que esperando
desaparecer à força de tanto querer e esconder!
Mas a janela abre uma frincha de luz.
A verdade entra em catadupa,
contamina, cria e recria,
Ilumina e reduz!
Só ela!A rainha de ti
no trono do céu - belo!
Rega flores de alegria,
Como jardineiro no fim de dia.
Delicadeza, franqueza, pureza!
A tua verdade, imensa
Que cresce, na certeza do toque!
Que choque!!A raiz arrancada
Por mão malvada de quem,
Sem poder saber, pensa querer
para si, para ela, encurtar a dor
de crescer no mundo da matéria...
Experiência sofrida; é certo!
Mas querida pela alma,
para saber o que fazer
na evolução do ser.
Para te chegar e ficar
na fonte da luz, só...
Feliz por finalmente
Chegar a casa

Um dia!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sentidos

Neve Branca que cai,
cobre os sentidos de ver,
manto que ergue e trai
todos os recantos do ser.

Fogueira de frio,
que se acende com tremor
nas veias da revolução.
Pecado sentido
com ferro quente
que queima a pele da emoção.

Anjo caído, que cala,
resignado no seu clamor
de antecipação!
Amor descido do céu
invade-te o coração!
Volta e envolve
em ondas de acalmia
o dourado do alto
que acorda o teu chão!

Barco em maré de espuma
alcança o degrau de coroação
que é velejar para amar alto
em ondas de exaltação!

Marinheiro com sabor doce,
alma de fato imaculado,
gosto de eucalipto
neste andar invejado.

Pés em plantas verdes,
que crescem regeneradas
de sementes crentes,
do céu amadas,
de dourado e branco encimadas!

Graal perpétuo,
infinito de revelação,
perdido e achado
na batalha de ressureição!

Para si o grande momento,
saber que é hora de morrer.
Para trás o velho,pesado cai,
tropeça nas malhas da insatisfação.
Das cinzas renovado,
o novo se ergue,
luz imaculada,
peito aberto na ascenção!

Incondicional


Amor de séculos,
reinventado no auge,
montanha descalça
que clama o Além.

Subida crescente
em nota falsa,
que encanta e seduz
o corpo de quem
anseia e palpita
no tremor refém!

Incondicional infinito,
sim para sempre,
almas que caminham,
juntas se ultrapassam
na conquista do sentir.

Verdadeira Odisseia!
Amizade terna que é o ser.
Mal e Bem excedidos!
Descoberta deu à luz
a felicidade agradecida,
que é ter os braços teus.

Amor sem forma,
enformado no teu corpo:
alma gémea e companheira.
Tu e eu suados,em paz, cansados,
eternamente abençoados,
num abraço apertado...
Um presente enlaçado
na poeira do universo
que muda e permanece
perpetuamente!

Obrigado Fofinho!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Fénix

Raiva que invade o corpo,
célula a célula reparte.
Torrente pegajosa,
galopante no peito.


Coração cansado,
obriga o ofegar,
respiração de outrora
que vem para me matar!

Tontura do ser
sugada para outra vida,
soldado de exército poderoso,
que sangra na espada cravada.

Traição de irmão,
cegueira que subjuga o coração.
Impotência cavalga
no peito de rebelião!
Amor desfeito
desagua no mar de ingratidão.

Ergue-te!
Avisa a morte que te leva!
O seu manto está perto,
cobre-te com o seu sorriso secreto.
Alma que renasce das cinzas,
Fénix Iluminada pelo céu!
Amor e compaixão descem assim,
filhos da tristeza,
Nasceram para ti!!
Nesta canção de certeza,
caminho sem volta
que encanta o ser!
Odisseia de emoção
na face de criança.
Inocência amada
envolta em gratidão!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Muda!

Corta o cordão!
Apego na tua mão!
Abre o punho de ferro,
muda o átomo imerso,
frágil avião de papel,
que espera o voo cerimonial!

Atravessa a noite escura,
na mudança muda,
alcança o seu avesso,
que é a verdade tua!
Simples, não é?!

- Atreve-te e muda!
Treme de antecipação
na emoção que fura
a dependência em vão.

Voz incessante.
Voz galopante,
sobe por ti até ao não,
derruba e apaga o teu chão!

Vira, volta, envolta
nessa amena canção
que muda o tom
e acrescenta o sim
em aridez do deserto,
como água de cor
invade de luz o teu coração!

Morto, seco, flácido,
sem pulsação,
energia alheia
bombeia em vão.
A vida só corre nas veias
quando há verdadeira canção!

Ecos

Eco de emoção,
Fio preso na minha mão,
chama azul que seduz,
Hipnotiza o olhar pela luz!

Sigo caminho
de olhos abertos,
mas o torpor com o seu manto
cobre o meu viver!

Às cegas, continuo,
Caio e tropeço,
Pedra após pedra.
Mas o quero sobrevém
e em sangue mantenho
o olhar no mais além!

Dia, noite,
Sol, Lua,
meses, anos;
E a alma continua
Presa no sonho de ir além!

Acordo um dia em voo livre no céu imenso.
Essência desperta,
no peito incendeia
Verdade verdadeira!

O andar para trás ficou,
o caminho findou,
quando a alma olhou
e viu somente a sua luz!
Cansada ali parou,
olhou para cima
e com Jesus descansou!

Pai


Assim que te vi
senti que te conheci!
Pai de Hoje, amigo de ontem
quem sabe para sempre.

Assim que te vi,
o teu rosto olhei,
a tua figura e a tua
Alma Amei!

Assim que te vi,
Essência que canta!
Uma flor que nasce!
E com o céu se espanta!

Assim que te vi,
de mim escondi
o obrigado que sim,
que é a verdade.

Aquela que fica
no coração de filha,
que hoje se impõe, mas nem sempre;
por ser Amor que às vezes dói...

Mas que mora no peito
de alma transparente,
que hoje quero ser
e para todo o sempre!

Obrigado Pai!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Canção


Nevoeiro do sentir,
Torpor no Amar,
Sem perceber quando parar
de fechar o corpo,
e abrir portas da missão
que é ser acariciado pela ambição.

Ambição de ser,
célula por célula
escolha minha,
mesmo a sofrer!

O céu foi aberto!
Para trás fica o não ser!
Pois a luz desfaz ego,
essência emana de dentro,
Amor que descongela
o meu sentimento.

Carrossel de apego
que sobe e desce
na ponta do dedo.
Botão de entendimento
que se acende no peito,
cérebro de pensamento
acomodado ao seguro e que já foi feito.

Vem meu Amor!
Abre o templo do haver,
aceitação de não saber!
O que vier é o certo,
possibilidade de viver
solto, livre, sem ter.
Fazer por fazer,
Amar por amar,
Mudar para chegar
ao centro do peito.

Alma iluminada
no dourado da alvorada,
deste mundo em mudança;
tudo no limite tem outra esperança!
Beleza da natureza
que agarra a mão humana,
dança como bailarina
à luz desta chama!
Labareda interior,
clamor retumbante,
turbilhão no caos deste planeta,
que se abre no teu coração!
Peregrino que caminha
em sangue e sem salvação,
só redimido pela sua própria mão.

Dedo por dedo que se abre,
para dar lugar à aflição,
palavra passe para a aceitação!

Energia abundante,
que brota do teu coração.
Levanta-te e escuta:
só quem se ama,
canta a sua própria canção!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Chacras



Vermelho, raiz do medo,
Laranja e amarelo no ventre
Abandono e rejeição permanente
O verde no peito é incondicional Amor Perfeito!
A norte reina a honestidade
no céu azul claro de claridade.
Divino merecido
é a cor Índigo,
Fé em acreditar
Que violeta é o caminho
daqui para o infinito,
coroado pelo branco:
Luz de Jesus,
do todo em Harmonia.
Bocadinho de céu
aqui neste cantinho humano
Benditos sejamos:
Roseiral de Amor
Neste planeta divino!

Natureza de Caranguejo

Natureza de Caranguejo

Caranguejo - a minha natureza (astrologia kármica)

O meu signo deu-me várias pistas para trabalhar ao longo da vida.Desde sempre senti falta de algo, um vazio interior permanente.
Memórias de carências afectivas, abandono e conflito com a figura materna.O que criou resistência e máscaras enormes: falta de vida da minha essência, a tendência para vitimização, como modo de chamar atenção para o meu sentimento de vazio( reforçado pela minha lua em touro, na casa IV - apegos emocionais)
Já intui que não posso fugir desse vazio, porque está cá para me conectar com a minha energia original. O MEDO de não ter ninguém é ilusório, pois temos sempre o AMOR INCONDICIONAL Dele. Assim o amor que preenche tem que vir de cima e não dos outros.( para isso viver caranguejo com Neptuno, ou seja de braços abertos para o céu, o Todo, integrando o ilimitado no limitado, para integrar neptuno no meu sol, há que ir lá trás e limpar karma).
O meu caminho para balança revela que tenho que ir aprendendo que Amor é liberdade, Aceitação de mim e depois do outro; a relação a dois serve para isso; aprendermos em conjunto o que é o Amor incondicional. Aquele que não cobra e é agente de evolução.
Para que possa fazer esta caminhada tenho que viver carneiro em termos mercurianos e não marcianos, ou seja orientar a acção para algo verdadeiramente importante - não discutir só por si e para ter razão.


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