
O coração aperta
na ânsia de ter
atenção cravada na pele,
que não chega nem vem!
Ondas de rejeição
invadem o calor da ascenção
Quero, quero, quero!
é a música fúnebre no meu coração.
Morro, morro, morro
na raiva destilada em vão!
Aceita Amor, chora a alvorada!
Nova era amanhece no teu leito
de ideias, de outros sentimentos alimentada!
Novo ser se ergue vitorioso!
Para trás o que já foi, conhecido e sabido,
agora vereda desconhecida,
mudança anunciada
na tua carne marcada,
rainha com festa coroada!
Ama-te, abraça-te, aceita e muda!
Força na fragilidade encontrada,
Muda e vence a tua cruzada!

